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sábado, 26 de junho de 2010

Percy jackson...=D

A vida no Olimpo grego, apesar de todas aquelas armas e aqueles poderes legais como raios e tridentes, sempre foi meio aborrecida. Tanto que, insatisfeitos em manipular os mortais de lá de cima, os deuses não perdiam uma oportunidade de pular a cerca para o plano terrestre. O que tinha de mortal grávida de bebês semideuses por aí não está escrito.

O que nos traz a Percy Jackson e o Ladrão de Raios, adaptação ao cinema do livro inicial da série Percy Jackson e os Olimpianos. O protagonista aparece em cena pela primeira vez - visivelmente crescido se comparadado com o Percy de 12 anos do livro - submerso e imóvel numa piscina. A interessante cena, que se estende por alguns segundos enquanto correm os créditos iniciais, já deixa claro: estamos diante do filho de Poseidon, deus dos mares.

Como a proximidade dos nomes já sugere, Percy (vivido por Logan Lerman) terá à sua frente uma jornada similar àquela de Perseu na mitologia grega: enfrentar meia dúzia de criaturas antropomórficas para completar uma missão. No caso de Percy, a tarefa é devolver a Zeus, deus maior do Olimpo, um raio misteriosamente furtado. Na prática, o objetivo é impressionar o pai - essa missão típica, de fundo freudiano, que se abate sobre os heroicos primogênitos na hora de provar seu valor.

Conscientemente, Percy Jackson e o Ladrão de Raiosadapta para os dias de hoje a ordem antiga, então temos uma série de atualizações espertinhas ou previsíveis: o sátiro com pernas de bode se torna o personagem-negro-para-fins-de-alívio-cômico, a entrada para o Hades é em Hollywood, a tribo dos lotófagos fica em Las Vegas, o deus do inferno é um roqueiro inglês, os pés alados de Hermes viram um All-Star, Percy usa o lado espelhado de um iPod para enxergar a Medusa etc.

Tudo isso é parte do jogo. Diretor dos dois primeiros Harry Potter, Chris Columbus está tentando fazer de Percy Jackson um substituto para a franquia do bruxo - e falar a língua de seu público-alvo é essencial, por mais que isso deturpe a mitologia. Agora, o que o filme atualiza de forma talvez inconsciente, e que acaba marcando profundamente o arco de heroísmo proposto aqui, é a relação entre pais e filhos.

Porque não é difícil retratar pais - no cinema orientado para os pré-adolescentes independentes do século 21 - como tipos omissos com peso na consciência, adultos que não participam da criação dos filhos mas se sentem no direito de aplicar-lhes sermões. Por esse viés, os "pais omissos" da Grécia antiga, os deuses do Olimpo, se transformam em figuras ainda mais desautorizadas emPercy Jackson.

Você sabia que, na mitologia, Poseidon gerou Teseu em Etra com sêmen misturado ao do Rei Egeu? Em Percy Jackson, a rotina do Olimpo nunca foi tão aborrecida; Poseidon tem o cabelo penteadinho para o lado e não parece ser adepto de nenhum ménage-a-trois. A autoridade dos deuses sempre foi questionada na mitologia porque os semideuses queriam, numa luta por independência, efetivamente destruir o Olimpo. Em Percy Jackson, refletindo a juventude de hoje, os semideuses já são independentes. Querem, somente, ser reconhecidos como filhos (algo muito presente nos livros seguintes).

Qual a graça, então, de um semideus cuja intenção última não seja superar o pai? O filme tem vários defeitos circunstanciais - Perséfone entra num remendo malfeito com a saída de Ares, em relação ao livro, por exemplo - mas a fraqueza principal está na dramaticidade frouxa dessa relação deuses/mortais. Não há cena mais constrangedora em Percy Jackson do que o momento, no Olimpo, em que um dos deuses - aparecendo pela primeira vez no filme - fica sabendo que seu filho "fez arte". A cara de coitado do deus, pai ausente... Em outros tempos alguém teria sido acorrentado a uma rocha pela eternidade, para aprender uma lição.

Aula-13criando classificados.

Bom , o sor Rafael pediu para a gente (seus alunos) criarem um classificado com a suas caracteristicas. O 1º era para só dizer que tava vendendo alguma coisa ou trocando, esse ai é o que eu fiz.

1º-VENDO casa c/ 2 dorm.churr.sacada, lavand.2 suites, coz.americana.

Bom gente, dai o 2º era para fazer uma ''graça'' se é que vocês me entendem...ah e com rimas.

2º- Troco minha irmã
Por uma lente de sharingan
Também ttroco um vinho da cantina
Por uma ocarina..



Eraisso. Valeu BJKSS

sábado, 5 de junho de 2010

Rangers-ordem dos arqueiros

Enredo

Rangers: Ordem dos Arqueiros (título original: Ranger's Apprentice) é uma série de livros de fantasia do escritor australiano John Flanagan. O primeiro livro denominado As Ruínas de Gorlan foi lançado na Austrália em novembro de 2004 e nos Estados Unidos em junho de 2005. Ate então, nove livros foram lançados na Austrália, Nova Zelândia e outros países incluindo os Estados Unidos e a Grã-Bretanha. A série segue as aventuras de Will, um órfão que se torna aprendiz Ranger, pois ele deseja proteger o reino de Araluen de invasores, traidores e outros perigos. Seu mentor Halt se une a ele nesta aventura. A série já vendeu mais de 2 milhões de cópias em todo o mundo.

Personagens principais:

Will

Will é um garoto de quinze anos pequeno e nada habilidoso com a espada. Ele é um dos protegidos do Castelo Redmont, ou seja, um dos orfãos cujo pais morreram durante a batalha do reino contra Morgarath. Sua mãe morreu no parto e seu pai como um herói. E é por isso que Will quer entrar para a Escola de Guerra, para se tornar um cavaleiro como o pai. Mas será que ele consegue?

Horace

Horace é um garoto forte e alto que tem todas as qualidades para entrar para a Escola de Guerra. No inicio da história ele e Will não eram amigos, mas depois de experiencias juntos Horace virou o melhor amigo de Will.

Halt

Mentor de Will quando o mesmo se torna um arqueiro. Considerado o melhor arqueiro do reino, foi quem salvou o reino da destruição há anos atrás. Sua afeição por Will se fortalece mais a cada livro.

Morgarath

Vilão da história. Quando o rei morreu, Morgarath, o Barão de Gorlan, um dos feudos (cidades) de Araluen (o reino), queria ser o novo rei, pois era experiente. Em vez dele o novo rei foi Duncan, um jovem de 20 anos. Ele controla os Wargals pelo poder da mente e é o Senhor das Montanhas da Chuva e da Noite.

Evanlyn/Cassandra
(contém spoiler)
Quando apareceu pela primeira vez nos livros era arrogante e teimosa. Estava em situações precárias, porém, era muito bonita. Evanlyn dizia ser a criada da princesa de Araluen e que todos os outros foram mortos por Wargals. Porém, mais tarde, no livro três, revela a Will que é a princesa Cassandra, filha do rei.

Erak
(contém spoiler)
Escandinavo que capturou Evanlyn e Will no livro dois e os levou para a Escandinávia para serem escravos. Porém, ao longo da viajem se afeiçoou com os dois amigos e os ajudou a fugir quando viu o que fizeram a Will.

Livros da Série:

Livro Um: Ruínas de Gorlan


Durante a vida inteira, o pequeno e frágil Will sonhou em ser um forte e bravo guerreiro, como o pai, que ele nunca conheceu. Por isso, ficou arrasado quando não conseguiu entrar para a Escola de Guerra. A partir daí, sua vida tomou um rumo inesperado: ele se tornou o aprendiz de Halt, o misterioso arqueiro, que muitos acreditam ter habilidades que só podem ser resultado de alguma feitiçaria. Relutante, Will aprendeu a usar as armas secretas dos arqueiros: o arco, a flecha, uma capa manchada e... um pequeno pônei muito teimoso.
Podem não ser a espada e o cavalo que ele desejava, mas foi com eles que Will e Halt partiram em uma perigosa missão: impedir o assassinato do rei. Essa será uma viagem de descobertas e aventuras fantásticas, na qual Will aprenderá que as armas dos arqueiros são muito mais valiosas do que ele imaginava.

Livro Dois: Ponte em Chamas


Nos últimos quinze anos, o temível Morgarath conseguiu reunir um enorme exército de criaturas implacáveis, os Wargals. Eles não temem nenhum inimigo e são controlados mentalmente pelo próprio Morgarath, o Senhor da Chuva e da Noite.
Pego de surpresa, o Reino de Araluen se vê diante de uma guerra. Enviado em uma perigosa missão para impedir o confronto, o jovem arqueiro Will parte acompanhado do grande amigo e espadachim Horace e o do habilidoso Gillan. Os três guerreiros contarão também com a inusitada ajuda da misteriosa e bela criada Evanlyn Wheeler. Nessa jornada, Will colocará à prova todos os ensinamentos de coragem e aptidão transmitidos pelo seu mestre, o famoso arqueiro Halt.
Mas o que o jovem não imagina é que ficará frente a frente com o tenebroso Morgarath e que poderá ser o responsável por mudar o rumo da eminente batalha. Será mais um teste de coragem e determinação, em que Will terá de provar seu valor.

Livro Três: Terra do Gelo


Forças da natureza podem ser um poderoso oponente para um jovem aprendiz de arqueiro e uma princesa em terras de piratas e mercenários. Por isso, depois de um longo e sombrio inverno, Will e Evanlyn estão diferentes. Eles entenderam que, em toda guerra, há um tempo para lutar e um tempo para aceitar o inevitável.
A Terra do Gelo nunca tinha visto jovens prisioneiros com tanta honra, coragem e companheirismo, mesmo passando por muitas tristezas e humilhações. Nesse pedaço de mundo gelado e hostil, a batalha pela vida é travada com armas feitas de outros materiais: uma forjada no pulsante calor da alma; outra malhada na mais cruel escuridão.
Na corrida pela salvação, Evanlyn mostra seu valor, mas isso pode não ser o suficiente para libertar ela e Will. Por sua vez, Halt e Horace precisam enfrentar falsos cavaleiros e muitos espertalhões na tentativa de resgatar seus amigos. Será que chegarão a tempo?
Duas batalhas pela vida, simultâneas e arriscadas, com uma finalidade só: salvar Will.

Livro Quatro: Folha de Carvalho


A chegada da primavera começa a derreter a grossa camada de neve do inverno escandinavo. Depois de semanas de muito frio e comida escassa, Will e Evanlyn vislumbram a primeira chance de continuar com sua fuga. Mas Evanlyn é capturada por um misterioso cavaleiro.
Quando Will parte em busca da jovem princesa, reencontra Halt e Horace. Juntos, eles descobrem os planos dos temujai, um povo guerreiro das Estepes do Leste, que havia reunido um poderoso exército invasor no intuito de dominar a Escandinávia. Halt percebe que a invasão do reino gelado representa somente o início da investida dos temujai, que, certamente, logo se lançariam contra Araluen. Por isso, ele decide oferecer ajuda aos escandinavos.
Assim, resgatar Evanlyn passa a ser apenas o primeiro desafio no caminho de Will. O segundo, muito mais doloroso e imprevisível, será lutar lado a lado com os escandinavos, o povo que o escravizou, a fim de impedir a ascensão de um inimigo comum.
Seria Ragnak, líder do povo escandinavo, capaz de deixar seu ódio de lado e aceitar o auxílio de arqueiros araluenses? Quais consequências uma aliança como essa pode trazer?

Livro 5 - Feitiçeiro no Norte (não lançado)


Tempo se passou desde que o aprendiz e seu mestre, Will e Halt, levaram Araluen à vitória contra os invasores, e Will é agora um Arqueiro desenvolvida com seu próprio feudo para cuidar. O feudo parece sonolento - chato, mesmo - até que o rei é envenenado. Informado por sua amiga Alyss, Will é jogado de cabeça em uma aventura extraordinária impulsionada por temores de feitiçaria, e deve determinar quem é confiável para o rei e quem está tentando tomar o seu trono.

Will e Alyss devem lutar com crescente histeria, traidores, e acima de tudo, tempo. O rei está desaparecendo, mas, quando Alyss é tomada como refém, Will é obrigado a fazer uma escolha desesperada entre a lealdade à sua missão e fidelidade a sua amiga.

Livro 6 - Cerco de Macindaw ( não lançado)


Neste feudo desolada do norte, onde Will pode encontra a homens de combate que ele precisa superar o traidor Sir Keren e seu bando de criminosos? Do outro lado da fronteira, a tribo feroz Scotti está esperando o sinal de que Castelo Macindaw está nas mãos amigáveis, e o caminho está livre para montar um ataque em larga escala. O tempo está acabando. A coragem e criatividade de Will - e a chegada de um velho amigo - podem ser as únicas coisas que estão no seu caminho. Will está determinado a resgatar Alyss - mesmo que isso signifique que o cerco a um castelo inimigo

Livro 7 - Resgate de Erak (não lançado)


Quando Erak, o Oberjarl Escandinavo, é tomado como refém durante uma incursão sobre as terras do deserto ao sul do Mar Constante, seu segundo em comando, Svengal, é enviado para trazer um resgate para a liberação de Erak. Halt e Will devem ir com Svengal para entregar o resgate e garantir a liberdade de Erak, mas uma presença real é necessária também. Princesa Cassandra - ou Evanlyn, como Will conhece - convence o pai a deixá-la ir com eles. Horace e o Arqueiro Gilan acompanham o grupo para se certificar de que Evanlyn está bem protegida. Mas será que tempestades violentas, tribos e perigo em cada curva deixarão eles chegarem à Erak no tempo? O sétimo livro nos leva de volta para o último ano de aprendizado de Will, antes dos eventos relacionados nos livros 5 e 6.

Livro 8 - Os reis de Clonmel (não lançado)


A humanidade coloca a sua fé em muitas coisas, deuses, reis, dinheiro, qualquer coisa para se proteger dos muitos perigos do mundo. Quando surge um culto nos vizinhos de Clonmel, prometendo acabar com os recentes ataques de saqueadores sem lei, bando de pessoas oferecem todo o ouro em troca de proteção. Mas este grupo em particular, com o qual Halt é muito familiar, tem menos de uma agenda de caridade. Segredos serão revelados e batalhas até a morte como a que Will e Horace ajudam Halt a pôr termo em livrar a terra de um inimigo perigoso.
O fenômeno mundial está de volta com uma aventura emocionante nova. No entanto, para os Arqueiros, o perigo está apenas começando. . .

Livro 9 - Halt em Perigo (não lançado)


Halt, Horace e Will seguiram a trilha de Tennyson até Picta. Eles estão determinados a impedir o profeta Outsider e seus seguidores remanescentes antes de os bandidos fazem o seu caminho através da fronteira em Araluen. Will derrotou um dos assassinos Genovesan de Tennyson em Clonmel - mas há dois ficaram vivos. São as habilidades extraordinárias com arco de Will e Halt o suficiente para salvá-los durante um duelo com os assassinos. . . ou o mentor de Will está enfrentando sua última batalha?

OBS: As capas a partir do Livro 5 são de países diferentes.
OBS2: Os resumos a partir do Livro 5 são traduzidos pelo Google tradutor e um pouco modificados por mim para fazer sentido. D:
OBS3: Os resumos dos personagens eu que tive que fazer D:'
OBS4: Leiam, é mara ;D

segunda-feira, 31 de maio de 2010

O Sor Rafael nos deu uma serie de palavras desconhecidas e disse para aloja-las no texto



Bom o texto se trata de uma carta para o lata velha do apresentador Luciano Hulk.
OBS:as palavras em negrito são as palavras ''desconhecidas''.

Caro Luciano Hulk...



Meu carro é um DKW.59, ele está com o porta mala todo furado porque botei uma enxúdia extremamente zebróide dentro.
Além disso ele está com o freio e a embreagem estragados, o para choque está todo enferrujado e o para-brisa está trincando.
eu usava aquele carro para tudo, para carregar mastim,baticum,oxiúro e algumas apoteoses.
A minha condição financeira não possibilita o conserto do meu carro, eu
sub-ministrando uma empresa mas fui despedido porque me atrasei 5 veses seguidas, mas só me atrasei porque a empresa onde eu trabalho fica do outro lado da cidade e o ônibus sempre atrasa.
Na minha casa não tem nenhuma cotonia,babugem e muito menos fubeco,não tenho nenhum sarapatel.
Não bazofie
e nem enlolerize a minha vida,obrigado.



JOÃO CARLOS DO NASCIMENTO

Sor Rafael

As postagens que estiverem com o marcador Sor Rafael são da minha aula de português,e sim, ele nos obriga a trabalhar com o blog,e se recusarmos ele nos da um cartão amarelo que é -0,25pontos na tua média,e se persistires a não publicares trabalhos no teu blog ele te da outro cartão amarelo que é -0,25pontos , e como no futebol logo vem o cartão vermelho que vale -0,50 pontos na tua média então é só somar todos e da -1,0 pontos da média(o que não é legal)então chegamos ao consenso que devemos obedecer e ser obedientes com o nosso querido SOR RAFAEL

sábado, 15 de maio de 2010

ETAPAS DE UM NAMORO

Primeiro mês...
não senta, não toma café, tudo está bom, sempre diz por favor e obrigado.

Segundo mês...
Senta(pouco a vontade), toma café, mas não come bolo, faz carinho no cachorro, tudo está ótimo.

Terceiro mês...
Almoça na casa da namorada, toma uísque com o sogrão, abre a geladeira e repara nas coxas da cunhada.

Quarto mês...
põe o pé na mesa da sala, vai ao banheiro(de portas fechadas), já arrota na frente da namorada, dá palpites e transa no sofá da sala.

Quinto mês...
Entra sem ser convidado, se serve sozinho na hora das refeições e limpa a boca na toalha da mesa.

Sexto mês...
Almoça e janta,pede o carro emprestado do sogro, peida no sofá sem nenhum constrangimento e mostra o dente cariado para a sogra.

Sétimo mês...
Dorme com a namorada nos finais de semana, na hora de jantar levanta e ajeita a cueca na bunda com o dedo e continua a comer.

Oitavo mês...
Reclama da sogra, mija com a porta do banheiro aberto e passa a mão na bunda da cunhada.

Nono mês...
Caga e não da descarga,transa na cama da sogra e chuta a cachorra.

Décimo mês...
Passa mais tempo na casa da sogra do que na sua, trata a namorada como empregada e pede dinheiro emprestado ao sogro.

Décimo primeiro mês...
Grita com todo mundo na casa,xinga sogra,bate no cunhado mais novo e come a cunhada.

Décimo segundo mês...
Acaba com o namoro pois não suporta essa familia sem educação.

Flauta,eu toco*-*


A flauta transversal, por vezes chamada simplesmente de flauta, é um aerofone da família das madeiras. É um instrumento não palhetado, possuindo um orifício por onde o instrumentista sopra perpendicularmente ao sentido do instrumentoObservação

Apesar de atualmente ser fabricada em metal, sua origem é de madeira. Muitas orquestras e instrumentistas preferem as originais por sua sonoridade.
[editar]História

A flauta é um dos instrumentos mais antigos que se conhece, tendo sido sempre muito utilizada tanto pela sua facilidade de construção, quanto pelo som melodioso, de timbre doce e suave que produz. A Flauta sempre permeou o pensamento do homem, sendo associada a seres mitológicos, aos espíritos da natureza, anjos, e até deuses...é bem perceptível a natureza mística que acompanha a Flauta, desde o seu surgimento, quando o ser humano a construia da tíbia ou de tubos de bambu, para fins festivos e/ou ritualísticos.
Até o barroco, a flauta transversal dividia igualmente o campo da instrumentação com as flautas retas, como a flauta doce. A partir do século XVIII é que a Flauta Transversal passou a ser mais importante, ocupando um posto titular no corpo das orquestras. Os motivos que levaram à ascensão da Flauta Transversal é, entre outros motivos, o maior poder de expressão, o timbre e o volume sonoro.
A flauta transversal, como a conhecemos hoje (ou "flauta de concerto"), data de 1871, a partir de um aperfeiçoamento feito pelo flautista e pesquisador de instrumentos Theobald Boehm (1794-1881), que descreveu seu modelo de flauta no livro "The Flute and Flute playing", publicado em 1922 por Dayton C. Miller.
Dentro de uma orquestra sinfônica há, geralmente, três flautistas no naipe; geralmente as Flautas estão numa espécie de "núcleo da orquestra" onde se encontram os principais instrumentos das Madeiras (Oboé, Clarineta, Fagote e claro a Flauta) já que os solos de uma melodia geralmente são confiados a eles. É ainda comum que as flautas, na orquestra, dobrem a melodia dos violinos, acrescentando-lhes suavidade, brilho e claridade. A Flauta é particularmente usada em passagens rápidas e salteadas - aliás, o virtuosismo na flauta se mostra também na agilidade. Diz-se que é o instrumento mais ágil da orquestra. Porém, não só a agilidade caracteriza um bom flautista, mas também a sua habilidade em produzir um volume de som equilibrado entre os registros e a pureza de seu timbre...a Flauta bem tocada parece "elevar-se", como se estivesse voando acima dos outros instrumentos. Em momentos de explosão a Flauta pode "desaparecer" porque seu timbre, por ser fluido, mistura-se com os outros instrumentos,entretanto nestas situações podemos percebe-la atuando através dos ruídos do sopro ou das ondulações do vibrato que lhe são, em certas proporções, características particulares.
[editar]Registro e extensão

A extensão normal da flauta é de três oitavas, do Dó3 (Dó central no piano) ao Dó6. Estudos acústicos levaram os flautistas a conseguir obter um maior alcance no instrumento, podendo chegar até o Sol6 e, dependendo do flautista, até ao Dó7.
[editar]Técnica

Na flauta, a emissão do som é relativamente fácil, levando ao virtuosismo quase espontâneo no que diz respeito à velocidade. Não tão fácil é obter um som vibrante sem ser vulgar no forte ou inconsistente no piano. As dificuldades de execução apresentam-se também pela natureza heterogénea dos registros, tanto tem timbre, quanto em volume de som. O agudo é potente e brilhante, e o grave, aveludado e de difícil emissão. O controle da embocadura, por se tratar de um instrumento de embocadura livre, deve ser minucioso, já que pequenas alterações no ângulo do sopro interferem bastante no equilíbrio da afinação.
[editar]Recursos comuns na flauta transversal
A flauta sempre foi um instrumento muito privilegiado no que diz respeito a recursos e ornamentos. Grande parte dos recursos musicalmente conhecidos são executáveis na Flauta, salvo as particularidades e dificuldades inerentes ao próprio instrumento.
Vibrato - introduzido pela escola francesa, é feito a partir do diafragma, semelhantemente ao vibrato vocal. Existe também a possibilidade de realizar o vibrato utilizando-se das chaves em forma de anel presentes em algumas flautas. O abuso do vibrato por parte de flautistas leva a interpretações erradas, tocando em vibrato passagens que deveriam soar limpas e serenas.
Glissando - consiste em "deslizar" entre as notas, seja por meio das chaves ou por alterações na embocadura.
Harmônicos - feito ao mudar a embocadura e a direção da coluna de ar, obtendo uma nota diferente da que seria a da digitação fundamental. O timbre é mais doce e etéreo do que o da nota "real".
Beatboxing - Consiste em tocar uma melodia realizando o beatboxing ao mesmo tempo - Tecnica moderna que se tornou famosa recentemente, ao ser executada pelo artista Greg Pattillo.
Multifonia - consiste em solfejar e tocar ao mesmo tempo, o resultado é um som cortante e agressivo. (técnica mais moderna)
Frullato - pronuncia-se a letra "R" (sem voz) enquanto toca, dando à nota uma intermitência. (técnica também conhecida por Fluterzung e sempre foi característica própria deste instrumento, mas seu uso se tornou mais evidente em épocas mais atuais)
Polifonia ou Nota dupla - através de pesquisa foram descobertos alguns intervalos de notas possíveis de se emitir na flauta usando digitação especial e de um sopro mais "difuso", de forma a permanecer entre dois sons harmônicos. (técnica moderna)
Trinados, trêmolos, mordentes, staccatos, legatos e outros compõem uma lista vasta de ornamentos e expressões muito comuns na execução da Flauta.
[editar]Fabricação

O instrumento era feito originalmente de madeira, passando-se posteriormente a fabricá-lo em prata ou outro metal, que confere uma maior intensidade do som, melhor afinação, mais facilidade de uso das chaves. Ainda há orquestras na Alemanha que utilizam flautas de madeira, justificando-se pela beleza timbrística inigualável.
A classificação nos diz que a flauta pertence às Madeiras embora a sua construção seja geralmente feita de metal. A Classificação no entanto não se embasa na construção, mas na natureza dos timbres. As Madeiras caracterizam pela diversidade de timbres e pela delicadeza destes.
Na fabricação da flauta, atualmente existem flautas feitas em Níquel e banhadas em prata...outras já são feitas em Prata e algumas são feitas de Ouro. Existem algumas marcas como a Muramatsu, Yamaha, Haynes, Sankyo que constroem Flautas de Platina. Muito se discute a questão do tipo de metal e as conseqüências que ele acarreta no som. Sabe-se que as Flautas de Ouro possuem um timbre "mais definido" enquanto as de Prata possuem o possuem "mais fluido e aberto".
Uma flauta é um tubo aproximadamente cilíndrico dividido em três partes principais: Bocal ou Cabeça, Corpo e Pé.
O bocal possui um orifício com as bordas em formato adequado para que o instrumentista apoie comodamente o lábio inferior (porta-lábio). Numa extremidade, há uma peça móvel formada cortiça com um ressonador de metal, movendo-se-a, ajusta-se a afinação da flauta (geralmente as flautas vêm com um bastão indicando a distância correta do ressonador ao centro do orifício. Na outra extremidade, encaixa-se o corpo. O tamanho e forma do orifício pode alterar radicalmente todo o funcionamento e execução.
O corpo possui diversas perfurações e um sistema complexo de chaves, atualmente usa-se o sistema de Boehm, e outros mecanismos adicionais como rolamentos para o dedo mínimo na chave fundamental de Dó e o Mi Mecânico que auxilia a emissão desta nota em oitavas agudas, além de outros.
O pé é uma extensão do corpo, possuindo três ou quatro chaves. Termina geralmente na chave de Dó, mas há flautas que se estendem até o Si2.
[editar]Cuidados

Limpar sempre com flanela, por dentro e por fora, guardando-a sempre seca.
Ter cuidado com o bocal.
Ter leveza nos dedos ao acionar as chaves.
Guardar sempre a flauta no estojo e na bolsa.
Encaixar delicadamente as partes da Flauta.
Higienizar a boca e as mãos antes de tocar.
Tocar sempre com a postura correta.
[editar]Lista de flautistas

Altamiro Carrilho
Andrew Latimer
Antônio Rocha
Benedito Lacerda
Carlos Poyares
Carlos Malta
Chris Wood
Cláudio Abrantes
Copinha
Eric Dolphy
Gabriela Machado
Hermeto Pascoal
Hubert Laws
Ian Anderson
James Strauss
James Galway
Jean-Pierre Rampal
Joaquim Antônio da Silva Callado
Kim Ribeiro
Luis Meireles
Milton Guedes
Odette Ernest Dias
Patápio Silva
Pedro Murtha Lacerda
Peter Gabriel
Pixinguinha
Thijs van Leer